domingo, 19 de setembro de 2010

Encontro com a escritora Neusa Sorrenti na Casa das Artes

Um grande encontro: Neusa Sorrenti na Casa das Artes



Em uma tarde/noite de gala o Instituto Cultural Aníbal Machado/Borrachalioteca recebeu cerca de 60 pessoas para um encontro com a escritora Neusa Sorrenti e o lançamento do projeto “Mãe, Lê para mim” em parceria com o Instituto Pró-livro.
No início Márcia Reis declamou o poema “Quem até hoje não viu” de Sorrenti.

Márcia Reis

A abertura do encontro ficou a cargo dos Arautos da Poesia que, mais uma vez, com a mão habilidosa de Águida Alves, encantou aos presentes e emocionou a escritora convidada, pois várias poesias que as crianças declamam são da lavra dessa especial autora.

Arautos da Poesia



Dando prosseguimento as atividades a ilustre escritora foi convidada para falar um pouco de sua criação, de sua relação com os livros e sua infância em Itaguara.

Marcos Túlio e Neusa Sorrenti

Ela contou das dificuldades de sua infância, mostrou o primeiro caderno, feito de papel de pão, mostrou a primeira boneca, a Eliane (hoje sem uma vista, devido ao entusiasmo de uma colega da época). Depois com o violão na mão cantou algumas músicas de seu livro “Chorinho no Riacho”. Contou da alegria de ver seus livros ganhando prêmios (como “O Encantador de Pirilampos” Prêmio 30 Anos da FNLIJ e Altamente Recomendável pela mesma instituição). Falou também sobre a dificuldade de fazer versos e a dificuldade ainda maior de publicá-los, pois a publicação de poesia não é visto com bons olhos pelas editoras, eles pregam que livros de poesia na o vendem bem.


O primeiro caderno (feito de papel de pão)


A primeira boneca de Neusa



Cantando seus poemas

Maria de Lourdes (Lurdinha) e seus fiéis acompanhantes fizeram uma homenagem a Neusa ao cantarem algumas músicas do livro “Chorinho de Riacho”.


Lurdinha e seus pupilos


Para encerrar a grande noite foram convidadas as nove mães para o recebimento do kit “Mãe, lê para mim?” e um avô, pois disse que os avôs também teriam direito. Já acostumados a quebrar tabus (como montar uma biblioteca dentro de uma borracharia) acreditamos que não havia problema em quebrar mais esse protocolo. Então o avô também recebeu um kit. Esse kit foi composto por sete livros de literatura e foi doado pelo Instituto Pró-livro, com sede em São Paulo e que agora fazem parte do acervo pessoal de cada mãe. Para marcar a iniciativa convidamos uma mãe para ler para seus três filhos uma dessas histórias e todos foram convocados a fazer de sua própria casa uma morada do incentivo à leitura.


Sacolas da Campanha

Logotipo da campanha

Posteriormente, foram todos convidados a degustar um lanche na Casa oferecido com muito orgulho e que merecem todo nosso agradecimento a Padaria Vila Real (da batalhadora Cida), Auto Escola Sabará (do incansável João Pedro) e o amigo certo de todas as horas Olegário Alfredo, que conduziu a vinda de Neusa Sorrenti.
Foi uma grande noite, inesquecível que reuniu pessoas interessadas em leitura, em conversas diferenciadas e acima de tudo com o clima de aconchego e amizade.

Sabará, 12 de setembro de 2010

Um comentário:

ANDREIA NARCISA disse...

Marco Túlio, parabéns pelo sucesso que tem abraçado com a criação da Borrachalioteca.
Andréia Narcisa